A temática tratada nesse estudo insere-se no contexto da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a criação dos Institutos Federais-IFs a partir da promulgação da Lei-11.892/08. Após quase uma década de sua criação e diversas mudanças políticas e econômicas no país e nas políticas educacionais, os IF deparam-se com diversos problemas, sendo que um dos desafios que se apresenta aos diversos Campi é atender aos objetivos dos IFs no que tange à qualidade do ensino ofertado, para a qual o docente é um dos fatores-chave. Sendo assim, o objetivo desse estudo é traçar o perfil dos docentes que ingressaram no IFMG nos últimos nove anos (2009-2017). Essa análise inicial foi realizada por meio de uma metodologia quantitativa e qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados consulta à planilha sobre docentes ingressantes no IFMG nesse período e acesso aos seus currículos Lattes, visando construir um mapeamento sobre o perfil desses docentes. Os resultados preliminares mostram que em razão da criação de novos campi, 2014 foi o ano em que houve maior número de professores ingressantes. Com relação ao sexo desses, pode-se constatar uma prevalência do sexo masculino. A qualificação dos professores indica que a maioria deles são doutores e atuaram anteriormente na educação básica, tecnológica ou no ensino superior, com prevalência para este último. Conclui-se que houve o ingresso significativo de docentes após a criação dos Institutos Federais e que os professores constituem um grupo bastante qualificado para atuação no ensino técnico e superior.