SILVA, Eduarda Roberta Oliveira Da et al.. Preconceito capilar no âmbito escolar. Anais V CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/48691>. Acesso em: 04/11/2024 19:30
A representação dos cabelos como símbolo mais marcante da personalidade tanto de homens como de mulheres tem apresentado bastante confronto a padronização, principalmente, os cabelos afros, podemos ponderar este ocorrido como resultante da colonização e posteriormente da visão eurocêntrica dos colonizadores que ainda perpetua no Brasil. A escola, por sua vez, é um espaço de rica interação de pessoas de diferentes naturezas que traz, muitas vezes, um discurso distorcido sobre as fibras capilares. Desse modo a presente pesquisa tem o objetivo de analisar o que os alunos de uma escola pública de Nazaré da Mata – PE entendem sobre as diferenças das fibras capilares e se nutrem algum tipo de preconceito capilar. Consideramos a temática importante para o estudo de si próprio e o outro para a compreensão de suas características biológica e cultural, enaltecendo sua beleza capilar real resultando numa possível aceitação. Como suporte teórico temos Gomes (2003), Oliveira (2008) e Mattos (2015) que nos embasam enquanto cabelo e corpo, educação e empoderamento. Visando possíveis bullyings na sala de aula acerca do preconceito capilar e a ausência do conhecimento da percussão do fenômeno esperamos como resultado da pesquisa a compreensão da singularidade de cada um, atribuindo novos significados aos cabelos e valorizando a própria história.