As práticas experimentais no ensino de Física oportunizam aos estudantes do ensino médio da escola pública processos de ensino-aprendizagem diferenciados dos demais processos verbais, tornando a sala de aula em um laboratório multifuncional, priorizando seu protagonismo, estimulando sua autonomia e sua capacidade de trabalhar em grupo. A inserção de experimentos nas aulas de Física deu-se pela necessidade não atendida pelas aulas verbais, de envolver os alunos no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, as práticas experimentais deslocou-os para o centro de produção do conhecimento modificando as formas de relações entre professor e aluno(a) através do seu intenso caráter agregador e motivacional. Os experimentos foram inseridos em quatro turmas da 2º série do ensino médio regular. Inicialmente, aplicamos um questionário a sessenta estudantes. Após o questionário, foram divididos em grupos e apresentaram os experimentos, num total de quatorze, sobre conteúdos da Física, tais como: Termometria, Dilatação térmica, Calorimetria, Gases Ideais e Ondulatória. As apresentações foram mediadas por critérios avaliativos que enfatizavam os materiais utilizados e procedimentos adotados, a compreensão e explicação teórica do fenômeno simulado, referência à aplicação tecnológica contendo o princípio físico do experimento e a citação do contexto histórico em que o experimento foi construído. Após as apresentações, foram selecionadas as quatorze melhores experiências para a Mostra Experimental de Física, a ser apresentada para a comunidade escolar. Finalizadas as atividades, reaplicamos o questionário e obtemos resultados, tais como a devida importância para a troca de saberes, o trabalho em grupo e a ajuda na compreensão dos conceitos do componente curricular.