A Educação Ambiental (EA) é reconhecida como uma das formas por onde pode ser iniciado um processo de equilíbrio na relação entre a sociedade e a natureza ao considerar as diferentes problemáticas existentes no ambiente. Partindo do que foi escrito sobre a inserção da Educação Ambiental nas instâncias de ensino não-formal estabelecida na Lei Nº 9795/1999, o presente artigo ressalta as potencialidades de sua aplicação em espaços alternativos à escola, visto que a reflexão proporcionada pela Educação Ambiental permeia todas as instâncias da sociedade em uma constante rede de influências. Baseado na bibliografia e de dados da pesquisa de campo e através dos registros de experiências dos educadores ambientais e da gestão e de seu discurso de apropriação dos Econúcleos, importantes na medida em que auxilia na identificação das diferentes concepções de Educação Ambiental que norteiam as práticas pedagógicas dos Econúcleos, propõe-se uma delimitação de limites e possibilidades de estímulo à cidadania e a democracia exercitada no lócus da pesquisa em questão. Contemplando a esfera do ensino não-formal, as atividades dos Econúcleos concorrem para a afirmação e efetivação da Educação Ambiental como processo que tem por base as inúmeras redes sociais, políticas e econômicas em uma perspectiva ecológica que não desconsidera as escalas locais.