Partindo do pressuposto que a educação é um direito de todos, as pessoas surdas ocupam os diversos setores sociais, tendo a educação como o principal. Com a presença de surdos nas instituições escolares, a Língua Brasileira de Sinais adentra esses espaços como instrumento de acesso do aluno surdo aos conteúdos e meio de interação com a comunidade escolar. Nesse viés, a iniciativa do ensino da Libras para os demais sujeitos participantes desse processo surge como estratégia para que haja uma inclusão efetiva dos surdos, mas também como instrumento de inclusão social de todos os discentes. Este estudo apresenta um relato de experiências de práticas educativas cuja clientela possui uma realidade social marginalizada. Sendo assim, objetivamos analisar o ensino de Libras como ferramenta metodológica no ensino-aprendizagem de alunos surdos e ouvintes, tendo em vista o processo de inclusão/exclusão social em que estão inseridos. A proposta foi aplicada em uma escola pública do Maranhão e fomentou reflexões acerca do ambiente escolar como lugar de produções de subjetividades e saberes que atravessam o fazer docente.