A Síncope da proparoxítona consiste na subtração de uma um fonema da palavra no dialeto coloquial, transformando-a em paroxítona. Então voltamos este estudo ao dialeto maranhense em relação à frequência desse fenômeno, síncope. Na metodologia, utilizamo-nos das imagens de uma árvore, de um médico, de um fósforo e de uma abóbora, sendo todas essas palavras proparoxítonas, para entrevistar pessoas com aproximadamente 70 anos idade, moradores de Balsas-MA. Embasamos nossas pesquisas em Santana e Bezerra (2011) no seu artigo Variação de proparoxítonas: traços da identidade popular no falar maranhense, com o objetivo de discorrer sobre as causas da síncope. Também baseamos nossa pesquisa em Câmara Jr (1976) que nos presenteia com História e estrutura da língua portuguesa e Marroquim (1945) com A língua do nordeste: Alagoas e Pernambuco. Verificou-se historicamente que esse fenômeno é herança do latim, a língua que dá origem ao português, onde já havia essa subtração no dialeto vulgar e, ao contrário do que se esperava, que esse fenômeno não é tão recorrente na linguagem espontânea local.