Falar de educação como apropriação da cultura historicamente construída nas relações sociais é
compreendê-la como parte inerente a ser trabalhada neste processo e nos direciona a uma compreensão
mais coerente da realidade, na qual a organização pedagógica é influenciada. Para evitar que o ensino
torne-se uma simples passagem de conhecimento de um locutor para um receptor, evidenciando neste
processo apenas o conteúdo, dissociado tanto da forma quanto do método, o ensino necessita incorporar
uma interação harmoniosa entre os sujeitos da ação educativa na pessoa do (a) professor (a) e do (a)
aluno (a), juntamente com o conteúdo. Neste sentido, a didática é um componente fundamental em
qualquer prática educativa, pois é a responsável por adaptar os meios necessários a cada prática orientada
pelo (a) professor (a) e a interdisciplinaridade é uma especificidade desse conjunto de ações. Dessa
forma, o projeto político pedagógico deve está carregado de intencionalidade genuína da consciência de
seus agentes configurando uma conquista na afirmação de cada realidade educacional. Assim sendo, o
objetivo desse trabalho foi trazer uma discussão sobre a interdisciplinaridade como mecanismo
estimulador na aprendizagem dos alunos em sala de aula. A metodologia utilizada foi uma pesquisa
bibliográfica de cunho qualitativo e para exemplificar, foi utilizada uma prática pedagógica oriunda de
um relato de experiência de estágio. Como consequência, destacam-se as práticas educativas
democráticas no ambiente escolar proporcionando uma conquista na busca do melhor controle do
processo educativo para um resultado com mais qualidade.