No contexto educacional atual, crianças de diferentes idades realizam exercícios de colorir frequentemente. As tarefas acontecem através do preenchimento de desenhos descoloridos, que são caracterizados por personagens de desenhos animados e/ou de contos de fadas, de modo que tais figuras aguçam a imaginação e criatividade infantil. Durante a realização de uma pintura em um desenho monocromático, é esperado que as crianças façam, de forma automática, uma conexão entre um filme ou desenho animado previamente conhecidos, podendo até mesmo colorir o desenho do personagem com as mesmas características apresentadas no filme ou desenho animado. Deste modo, espera-se que ao realizarem estas atividades, as crianças melhorarem o raciocínio lógico, adquiram equilíbrio e precisão no exercício de pintar e na manipulação do lápis, aprimorando sua habilidade de pintura e, até mesmo de escrita. O objetivo deste trabalho é verificar a possibilidade de existência de uma relação entre o exercício da pintura com a escrita da criança, quando ela começa suas primeiras experiências com a escrita. Para isso, este artigo exibe os resultados de uma experiência de sala de aula junto ao segundo ano do ensino fundamental, a qual buscou analisar e comparar o desempenho de alunos ao realizaram uma atividade de colorir e posteriormente uma atividade de escrever. Com a experiência, percebeu-se que as crianças que melhor pintavam, tinham uma grafia mais legível.