O presente trabalho objetivou-se em identificar se existem dificuldades para inserir na prática pedagógica no ensino regular a ludicidade como ferramenta facilitadora da aprendizagem de alunos com deficiência mental. A pesquisa foi desenvolvida na Escola Municipal Professor Antenor Vieira de Mello na cidade de Belo Jardim-PE. A metodologia utilizada foi o Estudo de Caso, onde o sujeito pesquisado foi um aluno com deficiência mental, para isso, foi interrogada através de questionário a professora desse aluno que descreveu como acontece a realidade educacional do mesmo. A análise dos dados foi dividida em três subtítulos: a participação da professora em formações ou capacitações direcionadas a educação inclusiva; a legislação aplicada no ambiente escolar o (AEE) Atendimento Educacional Especializado e os recursos lúdicos adaptados para os alunos com deficiência mental. De acordo com a investigação pode-se afirmar que a professora não passou por formações no âmbito da inclusão e do lúdico como prática pedagógica. Sobre a legislação não há aplicabilidade na referida instituição, pois o AEE apresenta supressão de apoio pedagógico e isso corrobora com a carência no atendimento específico ao discente com deficiência mental. Contudo, no intuito de proporcionar melhores condições de aprendizagem ao educando, a professora busca conhecimentos através de pesquisas sobre a deficiência mental, permitindo um enlace entre a teoria e a prática, criando atividades diferenciadas e a confecção de materiais deleitantes para os alunos com deficiência mental, construindo através dos seus estudos uma reflexão frente a sua prática e, consequentemente, aprimorando-a.