As barreiras atitudinais podem ser entendidas como sinônimas de preconceito e discriminação, as produzimos em diversas esferas, através de atitudes e discursos. Uma dessas esferas é a escola, pois além de ter grande poder influenciador e reflexivo, está imbuída de sexualidade. Sendo assim esta pesquisa buscou conhecer os tipos de barreiras atitudinais sofridas no âmbito da sexualidade pela pessoa que utiliza cadeira de rodas na escola, por entender que é um objeto visual propagador de estigmas. Desta forma fizemos um levantamento nas principais bases de dados, à procura de pesquisas que problematizassem a sexualidade do sujeito em cadeira de rodas nos últimos dez anos (2007 a 2017), para nossa surpresa, poucos foram os materiais produzidos. Surgindo então a necessidade de um estudo de caso. Realizamos uma entrevista semiestruturada com um homem em cadeira de rodas da cidade do Recife. Em seguida através da análise de conteúdo, categorizamos o material coletado dentre as vinte barreiras atitudinais apresentadas por Tavares (2012). A pesquisa mostrou que a sociedade ainda põe em xeque a existência da sexualidade da pessoa que usa cadeira de rodas, e que a escola reforça esse desconhecimento, alimentando as barreiras atitudinais.