A aplicação de metodologias didáticas com vistas à melhoria da qualidade do ensino de Ciências e Biologia, tem se tornado um desafio frequente aos professores contemporâneos. A abordagem teórica dos conteúdos, como única estratégia pedagógica, fragiliza a consolidação do conhecimento e a aprendizagem significativa. Neste cenário, as aulas experimentais surgem como alternativa metodológica, pois coloca o aluno como centro do processo de ensino e aprendizagem. Baseando nisto foram elaboradas atividades práticas laboratoriais de citologia com o objetivo de aplicá-las a alunos do 2º ano de uma Escola Pública Estadual da cidade de Natal-RN, contribuindo assim para o ensino da Biologia nesta escola. Tais aulas foram realizadas nos laboratórios do Departamento de Bioquímica, no CB/UFRN. Para levantamento e obtenção dos dados foram aplicados dois questionários, anterior e após aula prática. Foram obtidas amostras de células da mucosa oral dos alunos, como ainda, do vegetal Elodea cadensis. As aulas consistiram na confecção das lâminas, na manipulação dos microscópios ópticos, observação das amostras celulares e registros. Os resultados obtidos mostraram que a maior parte dos alunos compreendiam os conceitos de células antes da aula, mas apresentavam dificuldades em diferenciar células animais de vegetais e suas estruturas. No questionário pós-aula, a maioria dos alunos foi capaz de definir células de maneira satisfatória como ainda de diferenciá-las com maior exatidão, tanto morfologicamente quanto com relação às estruturas presentes nos dois tipos celulares, demonstrando que a aplicação da aula contribuiu para a consolidação e aquisição de conhecimentos.