A disputa pelo controle do currículo dentro dos espaços da escola motiva pesquisadores, políticos, economistas e educadores a encontrar uma forma de se apropriar deste espaço em benefício de seus interesses de classe. Michael Whitman Apple percebeu a importância desse debate e focou seu trabalho na análise da educação, do poder e da disputa do currículo entre as forças de direita, conservadora e da esquerda progressista/popular. Sob a ótica de Apple, faremos uma análise das principais contribuições para as teorias curriculares da educação ludovicense. A primeira fase da Pesquisa de Campo foi o levantamento bibliográfico dos autores que nortearam as práticas investigativas. Dentre eles, podemos citar Apple (2006), Gandin (2016), Moreira (2007), Saviani (2000), Tomaz Tadeu da Silva (2010), e outros que contribuíram com as discussões e estudos sobre as contribuições teóricas dos elementos do currículo em Apple. Como resultados parciais, identificamos que as ideias defendidas por Apple são, sem dúvidas, de grande contribuição para a educação ludovicense. Por fim, proporemos uma nova forma de ver e de ser escola. Uma escola na perspectiva de políticas curriculares que se preocupem com a construção de uma realidade democrática e participativa nas escolas, que responda as necessidades da sociedade e de seus jovens, uma escola que contemple a formação intelectual, que possibilite acesso à cultura, as práticas de cultivo do corpo e do espirito, que possibilite o desenvolvimento do ócio, que desenvolva as emoções, uma escola que contemple os novos paradigmas da humanidade.