Este artigo foi construído a partir das reflexões suscitadas em meu percurso, como professora de 1o ano, na busca de alternativas para garantir aos alunos propostas de trabalho que garantissem seus direitos à aprendizagem e ao mesmo tempo respeitassem suas diferenças. Assim, cabe ressaltar que o texto, escrito em primeira pessoa e na forma de relato, teve como objetivo apresentar análises e reflexões sobre os desafios da construção do trabalho diversificado, numa escola pública de ensino fundamental que, via de regra, segue o padrão encontrado nas instituições públicas de ensino fundamental pelo país à fora, ou seja, a normatização dos tempos, espaços e, até das práticas pedagógicas que, normalmente, são pensadas para as turmas como um todo. Desse modo, trago as reflexões e os interlocutores com os quais estabeleci um diálogo e que foram fundamentando ou refutando minhas práticas cotidianas que, compartilho neste artigo, na intenção de trazer para a conversa outros professores que se encontrem na mesma caminhada.