Introdução:O hospital representa um local de eventos que podem influenciar no cuidado ao paciente. Para garantir a segurança do processo é necessário encorajar as organizações a investirem na formação e educação permanente dos profissionais. Dentro dessa perspectiva a simulação realística é uma metodologia capaz de mostrar resultado eficaz durante o processo de ensino-aprendizagem e na qualidade da assistência prestada. Este recurso é responsável por ampliar as experiências reais através de vivências guiadas que replicam cenários do mundo real sem desconectar o colaborador do concreto. Objetivo: Avaliar a eficácia da simulação realística como estratégia educacional na promoção da segurança do paciente em parada cardiorrespiratória.Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa realizado em um hospital da cidade do Recife. O processo de ensino-aprendizagem baseou-se na simulação realística in situ em setores assistenciais. Os dados foram coletados de 16 simulações realizadas entre os anos de 2015 a 2017, com uma amostra de 54 profissionais de enfermagem, sendo 12 enfermeiros e 42 técnicos de enfermagem. Resultados: Os profissionais que participaram da simulação pontuaram 341 vezes os 10 itens do check list, sendo àqueles com maior número de conformidades a localização e frequência das compressões, e reavaliações após cinco ciclos. Em contrapartida os itens com maior número de não conformidades foram não interromper compressões e comunicação entre os socorristas. Conclusão: É evidente que práticas como as simulações aproximam os profissionais da realidade e facilitam o envolvimento das equipes. Outrossim, essa estratégia proporciona uma avaliação técnica e comportamental, bem como as lacunas no conhecimento dos profissionais.