O uso de aulas experimentais no ensino de Química é uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais que permitem a contextualização e o estímulo de questionamento para uma melhor compreensão e aprendizagem do aluno. Contudo, muitas são as dificuldades encontradas pelos alunos durante a disciplina de química, observa-se ainda muita desmotivação e desinteresse por parte dos alunos. Afirmam que a disciplina é muito teórica e de difícil compreensão, não possuindo aulas experimentais, sendo assim não conseguindo assimilar o assunto com o seu cotidiano. A experimentação possibilita ao aluno pensar sobre o mundo de forma científica, ampliando seu aprendizado e estimulando habilidades, como a observação, a obtenção e a organização de dados. Neste sentindo, o presente trabalho teve como objetivo analisar a percepção dos alunos do 2° Ano do Ensino Médio em relação ao uso da experimentação no ensino de Química, através de atividades práticas. Para a obtenção dos dados que compuseram a proposta deste trabalho, foram desenvolvidas atividades experimentais, com materiais alternativos e também um questionário que posteriormente foi aplicado à vinte e oito alunos do 2° ano do ensino médio de uma escola de rede pública Centro de Ensino Inácio Passarinho do município de Caxias-MA. Os resultados foram bastantes satisfatórios e estão de acordo com os dados da literatura que tem revelado que a experimentação tem um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem. As práticas realizadas chamaram a atenção dos alunos por serem de fácil entendimento e diferente das aulas tradicionais em sala de aula. Além disso, observou-se que os alunos gostariam de ter mais contato com atividades experimentais, pois segundo eles, os experimentos esclarecem muitas dúvidas pendentes nas teorias e desperta o interesse pela disciplina. Foi possível constatar que os alunos realmente veem a experimentação nas aulas de química como algo importante e fundamentais para a melhoria do ensino. Quando o conteúdo é desenvolvido de maneira prática a aula sai da rotina e há uma melhor interação entre aluno-professor.