A presente pesquisa tem como objetivo estudar a atualidade da Pedagogia do Oprimido tecendo uma busca reflexiva dos processos de humanização e identificação dos sujeitos oprimidos na sociedade atual. A questão que norteou esta pesquisa é: quais os aspectos que possibilitam (re)pensar a atualidade da Pedagogia do Oprimido em consonância com a realidade social, levando em consideração os sujeitos oprimidos e os processos que devem humanizá-los? A partir dessa inquietude, esta pesquisa está alicerçada na abordagem qualitativa e em estudos bibliográficos, sobretudo, na obra Pedagogia do Oprimido que este ano (2018) comemora 50 anos de existência. Nas considerações inferiu-se uma gama de questionamentos acerca das identidades dos sujeitos oprimidos e dos percursos que a educação deve oportunizar para que as veredas do conhecimento e das relações sociais sejam permeadas de processos de humanização. As indagações a partir do corpus teórico-epistêmico não pretendem aqui desmistificar ou apontar esses processos de modo objetivo; pelo contrário, a perspectiva desta pesquisa é suscitar uma atividade do pensamento, um exercício de reflexão em busca de conscientização.