O QUE HÁ DE CONTEMPORÂNEO NO CONTEMPORÂNEO? VIOLÊNCIA, MEMÓRIA E SUBJETIVIDADE NA NARRATIVA HISPANO-AMERICANA
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O que se observa, no entanto, é que a narrativa atual se constrói a partir de um perfil bastante heterogêneo, na medida em que parecem cair as escolas ou agremiações literárias em favor da pluralidade de linguagens e de perspectivas. Ela permite-se visitar um gênero massivo, como o policial, flertar com o cinema, colocar na berlinda a separação entre o ficcional e o biográfico. Nesse sentido, tem sido recorrente o debate sobre conflitos internos de alguns países, colocando o narrador e as personagens diante da guerra e do depois da guerra. Entender o massacre, a dor, as mutilações e a tortura do passado, é também um narrar sobre si mesmo e alguns autores não hesitam em entregar sua própria história ao público. Estabelece-se uma curiosa simbiose entre o ficcional e não ficcional, ambos dramatizados, contudo. 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