SOBRE O CONTEMPORÂNEO: SUPERFÍCIES CRÍTICO-POLÍTICAS E DESAFIOS DA ATUALIDADE
"2013-07-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 4550 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 955 "inscrito_id" => 1267 "titulo" => "SOBRE O CONTEMPORÂNEO: SUPERFÍCIES CRÍTICO-POLÍTICAS E DESAFIOS DA ATUALIDADE" "resumo" => "O presente trabalho pretende buscar, em seu corpo maior, uma reflexão em torno de registros singulares da política na contemporaneidade. Na escrita/leitura desse processo, buscaremos mapear continuidades e rupturas de determinadas discussões em andamento no campo da crítica cultural, contrastando algumas produções e circuitos que nos permitam percorrer um amplo campo de relevâncias também em torno da ética e do trabalho no mundo contemporâneo. Com o intuito de tatear ressonâncias de interesse para nossa pesquisa, optamos por nomear nossos campos de discussão com ideias e noções que, ampliadas, nos permitem articular conteúdos de forma privilegiada, inventariar amostras e tatear importâncias em questões que pretendemos tornar sensíveis. Nesse caso, a partir de uma reflexão em torno da própria noção de contemporâneo qual apresentada por Giorgio Agamben, as duas superfícies às quais gostaríamos de direcionar nossa apresentação são as do amadorismo e do cuidado. Acreditamos que um dos principais traços da contemporaneidade é um amadorismo singular, em nada atrelado aos usuais sentidos pejorativos, propiciado pelo advento de alguns artefatos e artifícios próprios da atualidade, mas também sincronizado com o forte abalo das separações especializadas de nossa tradição de saber. O amadorismo que pretendemos apresentar não é apenas um corpo complexo de conhecimentos e práticas inclinados a um queimar etapas: acreditamos que a importância de “mantermo-nos na relação justa com uma ignorância, deixar que um desconhecimento guie e acompanhe os nossos gestos” (AGAMBEN, 2010, p. 132) reflete-se no entendimento, por fim, da “condição do amador como uma posição teórica e política” (RANCIÈRE, 2012:16). Buscaremos, portanto, ampliar as amostras e o escopo dos termos pelo qual dizemos, definimos e praticamos o amadorismo.Por sua vez, há de se fazer notar a presença marcante que a ideia de cuidado alcança na contemporaneidade. Não faz parte de nosso foco o conjunto de serviços, produtos e tecnologias atrelados a um cuidado com o corpo e com o mundo em que vivemos (sem dúvidas representantes também de tal importância), tampouco a sua expressão mercantil, a da sustentabilidade. Se as variadas formas de musealização (o tombamento de cidades, etnias e gêneros culturais) articulam-se melhor com nosso campo de interesses, este atenta, principalmente, para uma versatilidade promíscua que tal ideia tem sustentado na esfera da convivência pública e, em particular, da diplomacia e política internacional. Gostaríamos de investigar a presença do cuidado como dispositivo-respaldo, aparência especiosa, habitat discursivo privilegiado para a articulação de ações não raro municiadas por forças e protocolos da truculência, da dissimulação do reacionário e da hipocrisia – nesse caso, dirigimo-nos ao campo das interações da política internacional, buscando eventos, fenômenos e acontecimentos que nos permitam tensionar o cuidado como dobra de manipulação da opinião pública a partir de interesses polarizados e alheios à mesma." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_1267_1cd2aaa56e0ae0c3c2e18571e4e03a02.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26" "ativo" => 1 "autor_nome" => "RODRIGO CASCARDO" "autor_nome_curto" => "CASCA" "autor_email" => "rcascardo@gmail.com" "autor_ies" => "PUC-RIO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 4550 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 955 "inscrito_id" => 1267 "titulo" => "SOBRE O CONTEMPORÂNEO: SUPERFÍCIES CRÍTICO-POLÍTICAS E DESAFIOS DA ATUALIDADE" "resumo" => "O presente trabalho pretende buscar, em seu corpo maior, uma reflexão em torno de registros singulares da política na contemporaneidade. Na escrita/leitura desse processo, buscaremos mapear continuidades e rupturas de determinadas discussões em andamento no campo da crítica cultural, contrastando algumas produções e circuitos que nos permitam percorrer um amplo campo de relevâncias também em torno da ética e do trabalho no mundo contemporâneo. Com o intuito de tatear ressonâncias de interesse para nossa pesquisa, optamos por nomear nossos campos de discussão com ideias e noções que, ampliadas, nos permitem articular conteúdos de forma privilegiada, inventariar amostras e tatear importâncias em questões que pretendemos tornar sensíveis. Nesse caso, a partir de uma reflexão em torno da própria noção de contemporâneo qual apresentada por Giorgio Agamben, as duas superfícies às quais gostaríamos de direcionar nossa apresentação são as do amadorismo e do cuidado. Acreditamos que um dos principais traços da contemporaneidade é um amadorismo singular, em nada atrelado aos usuais sentidos pejorativos, propiciado pelo advento de alguns artefatos e artifícios próprios da atualidade, mas também sincronizado com o forte abalo das separações especializadas de nossa tradição de saber. O amadorismo que pretendemos apresentar não é apenas um corpo complexo de conhecimentos e práticas inclinados a um queimar etapas: acreditamos que a importância de “mantermo-nos na relação justa com uma ignorância, deixar que um desconhecimento guie e acompanhe os nossos gestos” (AGAMBEN, 2010, p. 132) reflete-se no entendimento, por fim, da “condição do amador como uma posição teórica e política” (RANCIÈRE, 2012:16). Buscaremos, portanto, ampliar as amostras e o escopo dos termos pelo qual dizemos, definimos e praticamos o amadorismo.Por sua vez, há de se fazer notar a presença marcante que a ideia de cuidado alcança na contemporaneidade. Não faz parte de nosso foco o conjunto de serviços, produtos e tecnologias atrelados a um cuidado com o corpo e com o mundo em que vivemos (sem dúvidas representantes também de tal importância), tampouco a sua expressão mercantil, a da sustentabilidade. Se as variadas formas de musealização (o tombamento de cidades, etnias e gêneros culturais) articulam-se melhor com nosso campo de interesses, este atenta, principalmente, para uma versatilidade promíscua que tal ideia tem sustentado na esfera da convivência pública e, em particular, da diplomacia e política internacional. Gostaríamos de investigar a presença do cuidado como dispositivo-respaldo, aparência especiosa, habitat discursivo privilegiado para a articulação de ações não raro municiadas por forças e protocolos da truculência, da dissimulação do reacionário e da hipocrisia – nesse caso, dirigimo-nos ao campo das interações da política internacional, buscando eventos, fenômenos e acontecimentos que nos permitam tensionar o cuidado como dobra de manipulação da opinião pública a partir de interesses polarizados e alheios à mesma." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_1267_1cd2aaa56e0ae0c3c2e18571e4e03a02.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26" "ativo" => 1 "autor_nome" => "RODRIGO CASCARDO" "autor_nome_curto" => "CASCA" "autor_email" => "rcascardo@gmail.com" "autor_ies" => "PUC-RIO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }