O RURAL E AS NARRATIVAS DA LIMITAÇÃO: ESTUDO SOBRE O ROMANCE BRASILEIRO (1942 E 1964)
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Violência, atraso, coronelismo, folclore, tradição e lentidão do tempo são algumas das características que sintetizam os elementos de consonância entre as obras investigadas. As narrativas também são construídas a partir da dualidade entre o tempo do progresso, típico dos espaços modernos, e o tempo do rural. O conflito entre eles explicita uma limitação dos personagens, uma impossibilidade de construírem e transformarem, haja vista que o rural é um espaço em decadência. Ele é, assim, um espaço para todas as formas de limitação, seja em função dos condicionantes do espaço social, ou a partir dos tipos de relação social que a ocupação econômica impõe ao espaço. Os narradores oscilam entre a celebração do progresso desenvolvimentista que dissolve aquele mundo atrasado, o que é incontornável, e a constatação de que as novas sociabilidades podem ser tão ou mais destrutivas. ◀Este trabalho é parte de uma tese de doutorado em Sociologia, defendida no ano de 2011. 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