UMA VOZ ENTRE A PERIFERIA E O CENTRO
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Esse chão histórico manauara, que registra transformações pelas quais passou a cidade durante quase todo o século XX, configura-se no romance Dois irmãos tendo como contexto de primeiro plano alguns fatores de miscigenação. O narrador-personagem Nael, por exemplo, é, ao mesmo tempo, impulsionador e resultado desse processo, levando-se em consideração que, além de nascer de uma relação de miscigenação, ele dá origem a sua narrativa. Não se trata, exclusivamente, de uma história de imigrantes, mas no romance está representado um hibridismo que se apresenta na própria técnica narrativa, na medida em que o narrador-personagem Nael concede voz a outros interlocutores e apresenta um enredo marcado pela ambivalência e pelo entrecruzamento de ações, de pensamentos e de sentimentos, que são do próprio narrador, mas também de seus principais interlocutores: a mãe Domingas e o avô Halim. 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