"POR UM FIO": A LEITURA DA NAÇÃO PELO OLHAR DE JOSÉ MIGUEL WISNIK
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Como a querer participar de uma geografia que colocou as “ideias fora do lugar” e depois as acomodou no “entre-lugar”, o crítico uspianista sugeriu um “lugar fora das ideias”, colocando a ênfase prioritária no que se tem feito em território brasileiro e ao mesmo tempo destacando a singularidade da nação perante o contexto internacional. As desigualdades constitutivas ensinaram o Brasil a conviver com suas próprias diferenças e essa habilidade de saber lidar com a diversidade cultural para Wisnik se tornou importante e “literalmente explosiva” na ordem mundial. O modernismo brasileiro para Candido operou o “desrecalque localista” através da participação das vanguardas na descolonização nacional. No entanto, Schwarz já considera que esse momento só produz uma conciliação não-dialética, incapaz de operar efetivamente uma crítica à desigualdade social do País. Silviano Santiago, por outro lado, prefere estudar as relações entre os intelectuais modernistas e o poder, constatando que essa relação os levou à contradição de seguirem no seu projeto nacionalista (com elementos de fora também) ou servirem aos projetos de modernização conservadora do governo. São perspectivas diferentes para a leitura de um mesmo objeto: o Brasil. O Brasil é lido, portanto, pela ótica do veneno e do remédio (WISNIK, 2008 )devido à contradição de ser um País que convive com diversos problemas, mas que, a todo momento, encontra saídas para se firmar como exemplo criativos para o mundo." 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