Atualmente, vivemos em uma sociedade onde a produção de conhecimento tem crescido de forma acelerada e no que se refere ao processo de ensino-aprendizagem, percebe-se que novas metodologias, recursos didáticos e tecnológicos, tem sido incorporado na educação, com o objetivo de melhorar as ações pedagógicas do professor. Apesar das inúmeras inovações, muitas pesquisas revelam que as escolas não têm colaborado para desenvolver um ensino problematizador, investigativo e construtivista. No ensino de Química não é diferente. Por ser uma disciplina com taxa de rejeição considerável pela maioria dos estudantes, evidencia-se que as aulas são ministradas, muitas das vezes, sem contextualização, onde se privilegia a memorização excessiva de conteúdos, conceitos, fórmulas matemáticas e exercícios mecanizados, que não contribui para entender e resolver uma situação-problema presente no contexto de vida dos sujeitos. Diante disto, o objetivo desta pesquisa é analisar as concepções de professores de Química de uma escola pública do interior do estado da Paraíba, acerca do conceito de exercício e problema. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que assume a forma de levantamento. O público alvo foram dois professores de Química que lecionam em escolas públicas. Como instrumento de coleta de dados, foi aplicado um questionário contendo cinco perguntas abertas. Para análise dos dados, foram interpretados os discursos apresentados pelos sujeitos, buscando discuti-los á luz do referencial teórico. Os resultados apontam que uma das professoras soube explicar corretamente a definição e diferença entre os dois termos, enquanto que a outra professora demonstrou concepções errôneas a respeito do que seja um problema.