Artigo Anais ABRALIC Internacional

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

GUIMARÃES ROSA REVISITADO: TRADIÇÃO E RUPTURA EM CORPO DE BAILE

"2013-07-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 4267
    "edicao_id" => 14
    "trabalho_id" => 861
    "inscrito_id" => 1199
    "titulo" => "GUIMARÃES ROSA REVISITADO: TRADIÇÃO E RUPTURA EM CORPO DE BAILE"
    "resumo" => "Com a publicação de Sagarana, em 1946, novamente o regionalismo estava em pauta na literatura brasileira, tendo como foco o sertão mineiro e sua dimensão remota. Esse mundo rural, multicolorido e exótico, apresentado em linguagem singular, revela, por certo, nova concepção do que se convencionara chamar regionalismo. Dez anos depois, Corpo de baile, um conjunto de sete narrativas, acentua o caráter inovador conferido ao elemento regional, ora imbricando-o, ora diluindo-o ao discurso poético e à composição diferenciada das personagens centrais. Com base, notadamente, em duas narrativas de Corpo de baile, "Dão-lalalão - o devente" e "Buriti", a pesquisa revela que a obra de 1956 já avança na concepção do regionalismo, o que possibilita revisitar essa produção rosiana, com a distância estética que o século XXI permite, e traçar novas diretrizes analíticas. Além da leitura atenta dos textos selecionados, cabe registrar a contribuição teórica dos artigos "A nova narrativa", de Antonio Candido; "De Sagarana a Grande sertão: veredas", de Benedito Nunes, "O mundo misturado - romance e experiência em Guimarães Rosa", de Davi Arrigucci Júnior" , "Guimarães Rosa e o processo de revitalização da linguagem" e "Discursos, fronteiras e limites na obra de Guimarães Rosa",  de Eduardo Coutinho e "João Rosa, viator", de Ana Luiza Martins Costa. Para a análise do elemento regional, valemo-nos principalmente de Ser-tão natureza - a natureza em Guimarães Rosa, de Mônica Meyer. O estudo da dimensão poética do discurso direciona-nos aos textos O ser e o tempo da poesia, de Alfredo Bosi e  "Línguística e poética, de Roman Jakobson. Na pesquisa, as cartas trocadas entre Guimarães Rosa e seus tradutores agregam referenciais importantes, que constam nos livros: Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizzarri e Correspondência com seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason. O resultado final atesta que, entre as virtualidades do escritor mineiro, está a capacidade ímpar de apresentar o universo regional redimensionando-o, o que faculta a inserção do local e do particular nas  formas de representação da cultura universal, transcendendo, de modo indelével, o elemento regional."
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_1199_6bb54d579f6c824d6fd19fbc1e4dd609.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:50"
    "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ELISABETE BROCKELMANN DE FARIA"
    "autor_nome_curto" => "BETE"
    "autor_email" => "betebroc@uol.com.br"
    "autor_ies" => ""
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-abralic-internacional"
    "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional"
    "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013"
    "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png"
    "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00"
    "publicacao_id" => 12
    "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL"
    "publicacao_codigo" => "2317-157X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 4267
    "edicao_id" => 14
    "trabalho_id" => 861
    "inscrito_id" => 1199
    "titulo" => "GUIMARÃES ROSA REVISITADO: TRADIÇÃO E RUPTURA EM CORPO DE BAILE"
    "resumo" => "Com a publicação de Sagarana, em 1946, novamente o regionalismo estava em pauta na literatura brasileira, tendo como foco o sertão mineiro e sua dimensão remota. Esse mundo rural, multicolorido e exótico, apresentado em linguagem singular, revela, por certo, nova concepção do que se convencionara chamar regionalismo. Dez anos depois, Corpo de baile, um conjunto de sete narrativas, acentua o caráter inovador conferido ao elemento regional, ora imbricando-o, ora diluindo-o ao discurso poético e à composição diferenciada das personagens centrais. Com base, notadamente, em duas narrativas de Corpo de baile, "Dão-lalalão - o devente" e "Buriti", a pesquisa revela que a obra de 1956 já avança na concepção do regionalismo, o que possibilita revisitar essa produção rosiana, com a distância estética que o século XXI permite, e traçar novas diretrizes analíticas. Além da leitura atenta dos textos selecionados, cabe registrar a contribuição teórica dos artigos "A nova narrativa", de Antonio Candido; "De Sagarana a Grande sertão: veredas", de Benedito Nunes, "O mundo misturado - romance e experiência em Guimarães Rosa", de Davi Arrigucci Júnior" , "Guimarães Rosa e o processo de revitalização da linguagem" e "Discursos, fronteiras e limites na obra de Guimarães Rosa",  de Eduardo Coutinho e "João Rosa, viator", de Ana Luiza Martins Costa. Para a análise do elemento regional, valemo-nos principalmente de Ser-tão natureza - a natureza em Guimarães Rosa, de Mônica Meyer. O estudo da dimensão poética do discurso direciona-nos aos textos O ser e o tempo da poesia, de Alfredo Bosi e  "Línguística e poética, de Roman Jakobson. Na pesquisa, as cartas trocadas entre Guimarães Rosa e seus tradutores agregam referenciais importantes, que constam nos livros: Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizzarri e Correspondência com seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason. O resultado final atesta que, entre as virtualidades do escritor mineiro, está a capacidade ímpar de apresentar o universo regional redimensionando-o, o que faculta a inserção do local e do particular nas  formas de representação da cultura universal, transcendendo, de modo indelével, o elemento regional."
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_1199_6bb54d579f6c824d6fd19fbc1e4dd609.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:50"
    "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ELISABETE BROCKELMANN DE FARIA"
    "autor_nome_curto" => "BETE"
    "autor_email" => "betebroc@uol.com.br"
    "autor_ies" => ""
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-abralic-internacional"
    "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional"
    "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013"
    "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png"
    "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00"
    "publicacao_id" => 12
    "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL"
    "publicacao_codigo" => "2317-157X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de julho de 2013

Resumo

Com a publicação de Sagarana, em 1946, novamente o regionalismo estava em pauta na literatura brasileira, tendo como foco o sertão mineiro e sua dimensão remota. Esse mundo rural, multicolorido e exótico, apresentado em linguagem singular, revela, por certo, nova concepção do que se convencionara chamar regionalismo. Dez anos depois, Corpo de baile, um conjunto de sete narrativas, acentua o caráter inovador conferido ao elemento regional, ora imbricando-o, ora diluindo-o ao discurso poético e à composição diferenciada das personagens centrais. Com base, notadamente, em duas narrativas de Corpo de baile, "Dão-lalalão - o devente" e "Buriti", a pesquisa revela que a obra de 1956 já avança na concepção do regionalismo, o que possibilita revisitar essa produção rosiana, com a distância estética que o século XXI permite, e traçar novas diretrizes analíticas. Além da leitura atenta dos textos selecionados, cabe registrar a contribuição teórica dos artigos "A nova narrativa", de Antonio Candido; "De Sagarana a Grande sertão: veredas", de Benedito Nunes, "O mundo misturado - romance e experiência em Guimarães Rosa", de Davi Arrigucci Júnior" , "Guimarães Rosa e o processo de revitalização da linguagem" e "Discursos, fronteiras e limites na obra de Guimarães Rosa", de Eduardo Coutinho e "João Rosa, viator", de Ana Luiza Martins Costa. Para a análise do elemento regional, valemo-nos principalmente de Ser-tão natureza - a natureza em Guimarães Rosa, de Mônica Meyer. O estudo da dimensão poética do discurso direciona-nos aos textos O ser e o tempo da poesia, de Alfredo Bosi e "Línguística e poética, de Roman Jakobson. Na pesquisa, as cartas trocadas entre Guimarães Rosa e seus tradutores agregam referenciais importantes, que constam nos livros: Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizzarri e Correspondência com seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason. O resultado final atesta que, entre as virtualidades do escritor mineiro, está a capacidade ímpar de apresentar o universo regional redimensionando-o, o que faculta a inserção do local e do particular nas formas de representação da cultura universal, transcendendo, de modo indelével, o elemento regional.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.