Esse trabalho pretende cartografar as representações culturais contemporâneas sobre os monstros presentes na literatura norte-americana de Charlaine Harris e na obra do escritor espanhol Manel Loureiro, para problematizar a corporeidade enquanto construto imagético-discurso. A emergência cada vez maior de personagens na literatura como vampiros, zumbis, lobisomens, muito mais do que significar o corpo do outro enquanto experiência do extraordinário, permite dimensionar novas formas de subjetividade humana, produzindo múltiplos signos sobre o estar consigo e o viver em coletividade. Nessa perspectiva, propomos um olhar sobre o monstruoso a partir dos estudos literários e da histórica cultural, dialogando com as teorias de Goellner, Compagnon, Foucault, Haraway, entre outros