Neste trabalho são estudadas as pessoas trans como agrupamento humano, bem como a forma como se dá a interação deste grupo em sociedade, através dos processos de exclusão e inclusão sociais. A exclusão social associada às questões de gênero tornou-se matéria pública, sendo cada vez mais frequente o seu aparecimento quando o tema é diversidade sexual. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo geral analisar de que forma acontece o processo de interação entre as pessoas trans e a sociedade. Ciente de que a exclusão social deste grupo é uma realidade, quer se saber, mais especificamente, se, e como, ocorre o processo de inclusão das pessoas trans na sociedade sergipana, através de políticas públicas ou programas assistenciais. Após revisão de literatura científica a respeito da violência, diversidade e inclusão social, realiza-se um levantamento das formas de inclusão das pessoas trans na sociedade. Como principal resultado, consta-se que as políticas públicas e programas assistenciais destinados às pessoas trans mostram-se insuficientes, isto porque giram, basicamente, em torno do respeito ao nome social, ao gênero e aos direitos sociais. Assim, ante a escassez de políticas públicas que garantam os direitos mínimos das pessoas trans são necessárias as ações de ONG’s que lutem pelos direitos que são, diariamente, negados a estes sujeitos.