Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

“A CINDERELA PERDEU SEU SAPATINHO DE CRISTAL”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Palavra-chaves: GêNERO, ESTUDOS QUEER, EDUCAçãO FíSICA ESCOLAR Comunicação Oral (CO) GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação
"2017-12-19 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 38909
    "edicao_id" => 77
    "trabalho_id" => 2250
    "inscrito_id" => 7257
    "titulo" => "“A CINDERELA PERDEU SEU SAPATINHO DE CRISTAL”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR"
    "resumo" => "A escola é um espaço social que, assim como a política, a religião, a família e a comunidade, atua na regulação, normatização e policiamento das manifestações de gênero e sexualidades. Assim sendo, a Educação Física escolar enquanto componente curricular desta esfera legitima, também, corpos masculinos e femininos segundo uma ótica binária, heteronormativa e, sobretudo, regulada por mecanismos de poder. Objetiva-se aqui relatar a experiência do autor enquanto estagiário de Educação Física escolar tendo como questão a investigar como se dão as relações de gênero e sexualidades nas aulas de Educação Física escolar em uma escola municipal da Ilha do Governador/RJ? A metodologia utilizada foi de caráter descritivo e qualitativa. Os dados foram coletados através da observação participante durante as aulas de Educação Física em uma escola municipal da referida região, posteriormente transcritos em um diário de campo e analisados através da técnica de análise de conteúdo. Traz-se para discussão dois episódios, onde emergem manifestações desviantes dos padrões clássicos esperados para meninos e sua(s) masculinidade(s), o que desencadeia condutas de estranhamento, não pertencimento e não aceitação deste tipo de expressão em determinado grupo. Ainda, o desatento do olhar docente para tratar do assunto contribui para legitimar, naturalizar e favorecer a cristalização de preceitos heteronormativos já arraigados nos discursos controladores das sexualidades, permitindo assim o estabelecimento, manutenção e retroalimentação de hierarquias identitárias. A implementação de currículos e pedagogias queer emerge como uma alternativa necessária importante, não para instituir novas hierarquias, mas sim para desnaturalizar, descristalizar e desconstruir tais certificações que ratificam as condutas supracitadas."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => "GêNERO, ESTUDOS QUEER, EDUCAçãO FíSICA ESCOLAR"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV073_MD1_SA7_ID7257_11092017192054.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:24"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:28:12"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "RAFAEL MARQUES GARCIA"
    "autor_nome_curto" => "RAFAEL M GARCIA"
    "autor_email" => "rafa.mgarcia@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais IV CONEDU"
    "edicao_evento" => "IV Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a048a72ec9_17022020001210.jpg"
    "edicao_capa" => "5f18486b9c352_22072020110843.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-12-19 23:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 38909
    "edicao_id" => 77
    "trabalho_id" => 2250
    "inscrito_id" => 7257
    "titulo" => "“A CINDERELA PERDEU SEU SAPATINHO DE CRISTAL”: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR"
    "resumo" => "A escola é um espaço social que, assim como a política, a religião, a família e a comunidade, atua na regulação, normatização e policiamento das manifestações de gênero e sexualidades. Assim sendo, a Educação Física escolar enquanto componente curricular desta esfera legitima, também, corpos masculinos e femininos segundo uma ótica binária, heteronormativa e, sobretudo, regulada por mecanismos de poder. Objetiva-se aqui relatar a experiência do autor enquanto estagiário de Educação Física escolar tendo como questão a investigar como se dão as relações de gênero e sexualidades nas aulas de Educação Física escolar em uma escola municipal da Ilha do Governador/RJ? A metodologia utilizada foi de caráter descritivo e qualitativa. Os dados foram coletados através da observação participante durante as aulas de Educação Física em uma escola municipal da referida região, posteriormente transcritos em um diário de campo e analisados através da técnica de análise de conteúdo. Traz-se para discussão dois episódios, onde emergem manifestações desviantes dos padrões clássicos esperados para meninos e sua(s) masculinidade(s), o que desencadeia condutas de estranhamento, não pertencimento e não aceitação deste tipo de expressão em determinado grupo. Ainda, o desatento do olhar docente para tratar do assunto contribui para legitimar, naturalizar e favorecer a cristalização de preceitos heteronormativos já arraigados nos discursos controladores das sexualidades, permitindo assim o estabelecimento, manutenção e retroalimentação de hierarquias identitárias. A implementação de currículos e pedagogias queer emerge como uma alternativa necessária importante, não para instituir novas hierarquias, mas sim para desnaturalizar, descristalizar e desconstruir tais certificações que ratificam as condutas supracitadas."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 07 - Gênero, Sexualidade e Educação"
    "palavra_chave" => "GêNERO, ESTUDOS QUEER, EDUCAçãO FíSICA ESCOLAR"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV073_MD1_SA7_ID7257_11092017192054.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:24"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:28:12"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "RAFAEL MARQUES GARCIA"
    "autor_nome_curto" => "RAFAEL M GARCIA"
    "autor_email" => "rafa.mgarcia@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais IV CONEDU"
    "edicao_evento" => "IV Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a048a72ec9_17022020001210.jpg"
    "edicao_capa" => "5f18486b9c352_22072020110843.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-12-19 23:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

A escola é um espaço social que, assim como a política, a religião, a família e a comunidade, atua na regulação, normatização e policiamento das manifestações de gênero e sexualidades. Assim sendo, a Educação Física escolar enquanto componente curricular desta esfera legitima, também, corpos masculinos e femininos segundo uma ótica binária, heteronormativa e, sobretudo, regulada por mecanismos de poder. Objetiva-se aqui relatar a experiência do autor enquanto estagiário de Educação Física escolar tendo como questão a investigar como se dão as relações de gênero e sexualidades nas aulas de Educação Física escolar em uma escola municipal da Ilha do Governador/RJ? A metodologia utilizada foi de caráter descritivo e qualitativa. Os dados foram coletados através da observação participante durante as aulas de Educação Física em uma escola municipal da referida região, posteriormente transcritos em um diário de campo e analisados através da técnica de análise de conteúdo. Traz-se para discussão dois episódios, onde emergem manifestações desviantes dos padrões clássicos esperados para meninos e sua(s) masculinidade(s), o que desencadeia condutas de estranhamento, não pertencimento e não aceitação deste tipo de expressão em determinado grupo. Ainda, o desatento do olhar docente para tratar do assunto contribui para legitimar, naturalizar e favorecer a cristalização de preceitos heteronormativos já arraigados nos discursos controladores das sexualidades, permitindo assim o estabelecimento, manutenção e retroalimentação de hierarquias identitárias. A implementação de currículos e pedagogias queer emerge como uma alternativa necessária importante, não para instituir novas hierarquias, mas sim para desnaturalizar, descristalizar e desconstruir tais certificações que ratificam as condutas supracitadas.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.