ESCOLAS RURAIS PORTALEGRENSES E A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NEGRAS NA DOCÊNCIA: TRAJETOS IDENTITÁRIOS E PERTENCIMENTO A COMUNIDADES QUILOMBOLASIvanilza de Souza BeserraAluna do 6º Período de Pedagogia/CAMEAM/UERN e voluntária do PIBIC Amanda Patrícia DiasAluna do 4º Período de Pedagogia/CAMEAM/UERN e voluntária do PIBIC Maria Euzimar Berenice Rego SilvaProfessora do Departamento de Educação (DE)/CAMEAM/UERNRESUMO:Este trabalho é fruto da articulação dos planos de trabalho da Pesquisa “Memórias da educação rural: rastreando imagens e falas locais - PIBIC”, vinculados ao NEEd/CAMEAM/UERN. E tem como objetivo refletir sobre a participação das mulheres negras nas escolas rurais de Portalegre – RN, a construção da identidade e o pertencimento a comunidades quilombolas. A metodologia consistiu na leitura de referenciais teóricos: Campos (2010); Catani et all (2000); Coelho (2006); Freire (2010); Giddens (2005); Louro (1997, 2000a, 2000b); e na análise de documentos: PPPs das escolas; 04 memoriais do PROFORMAÇÃO e 03 narrativas produzidas nas atividades do Programa de Extensão “Diálogos Autobiográficos: Trilhas da formação dos/as educadores/as serranos/as”. Observamos que a participação feminina no magistério rural de Portalegre é de grande predominância, confirmando a feminização da profissão docente. Percebemos a existência de poucas mulheres negras pertencentes a comunidades quilombolas no exercício dessa profissão nessa localidade.PALAVRAS-CHAVE: Comunidades rurais quilombolas. Docência. Gênero. Preconceito.