Este trabalho foi realizado por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID do curso de Licenciatura em Química do IFPE, Campus Vitória de Santo Antão, que através das intervenções feitas observaram que uma pequena parcela dos professores realizam atividades experimentais nas aulas de química no ensino médio. Apesar de reconhecer a importância da atividade experimental para a educação científica, ela continua sendo apresentada, em suma, por intermédio de fórmulas, definições e exercícios padronizados, sem ser correlacionada com a teoria. A experimentação em si, quando associada com a teoria pode facilitar o aprendizado dos conceitos, despertar o interesse e suscitar uma atitude indagadora por parte dos estudantes. Tem-se como objetivo deste trabalho apontar os aspectos relevantes para a utilização de atividades experimentais nas aulas de química numa perspectiva de integração entre os conhecimentos teóricos e práticos. Nota-se também que, o fato dos alunos serem alheios a química, prejudica o professor no sentido de acabar “desmotivando” o mesmo a buscar cada vez mais inovações para trazer para suas aulas, com os mais diversos recursos pedagógicos existentes, sobretudo com a experimentação. De modo geral, isso faz com que os docentes não se sintam seguros quanto à forma de incorporar este recurso na dinâmica de suas aulas. Para a obtenção dos dados que compuseram este trabalho, foi desenvolvido um experimento demonstrativo com uma turma da primeira série do Ensino Médio juntamente com a aplicação de dois questionários, um prévio e outro pós experimentos/explicação, com o intuito de perceber o que eles assimilaram dos conceitos abordados na prática experimental através da análise dos questionários posteriormente.