Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A PALATALIZAÇÃO DO /S/ EM INGLÊS COMO LE POR FALANTES DO BREJO PARAIBANO

Palavra-chaves: FRICATIVA ALVEOLAR, INTERFERÊNCIA FONOLÓGICA, PALATALIZAÇÃO, ENSINO Comunicação Oral (CO) GT 15 – Ensino de línguas
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Pensar na aquisição de uma língua estrangeira (LE) implica considerar principalmente os mecanismos necessários à sua aquisição fonológica. O domínio fonológico é o meio que mais favorece a ocorrência da transferência linguística. Quando se aplica os mesmos recursos linguísticos da língua materna (LM) na LE o processo de interferência se apresenta de forma natural. Diante disso, esta pesquisa objetiva avaliar a interferência fonológica no contexto fônico /st/ sendo realizado como [ʃt], mais especificamente na posição de coda medial, na produção de palavras do inglês como língua estrangeira (LE) por falantes do dialeto do brejo paraibano, visto que a palatalização de /s/ neste ambiente fonológico é um traço característico dessa região e permitido fonotaticamente na língua portuguesa (LP). Fundamenta-se teoricamente em estudos de Ladefolged & Disner (2012), Ladefolged & Johnson (2011), Stein (2011), Oliveira (2009) e Roach (2005). Para nossa metodologia, utilizamos um corpus que foi constituído a partir da coleta de dados de quinze informantes: sendo seis sapeenses, seis guarabirenses e três nativos americanos dos Estados Unidos falantes do inglês como língua materna (LM). Os informantes realizaram leitura de palavras aleatórias contendo o nosso objeto de estudo: a fricativa alveolar surda /s/ diante de uma oclusiva alveolar /t/. Por se tratar de uma pesquisa de cunho empírico, optamos pela análise acústica dos dados no programa computacional PRAAT. As análises aqui realizadas mostram que, o fonema /s/ é realizado como fricativa palatal [ʃ] neste ambiente fonológico. Observamos também que a variável relacionada ao nível de proficiência, influenciou no processo de palatalização na LE. Em consonância com Silva Jr & Silva (2014), propomos ênfase no uso da habilidade listening no processo de ensino-aprendizagem de LE ao invés de priorizar leitura e escrita no primeiro momento.

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