A educação infantil, para muitos educadores é um desafio. Para outros, é uma fase que demanda muita atenção e é a base para todo o desenvolvimento da criança. Ao abordar os conteúdos tradicionais, a música entra como auxiliar em diversas atividades pedagógicas, sensibilizando todos os envolvidos e agregando valor à vivência na sala de aula. A música tem um poder incrível. A partir de atividades lúdicas, fomentação do fazer musical e de outros elementos ligados a esta atividade, podemos mudar realidades, promover inclusão, facilitar o processo de ensino-aprendizagem, além de melhorar o relacionamento entre as pessoas. Durante um grande período da história mundial, as pessoas especiais foram excluídas das salas de aula. O mundo perdeu muito tempo segregando ao invés de agregar. Tendo como base a história da educação especial, podemos nortear o trabalho em sala de aula a nos depararmos com uma criança necessitada de atenção diferenciada, podendo inseri-la no meio, sem necessariamente dar um tratamento diferente a ela. Acredita-se que, ao ser ativado pelo estímulo sonoro, o sujeito passe a ter mais atenção e desenvolva comportamentos mais adequados à realização de tarefas simples. Crianças com deficiências, transtornos ou distúrbios são necessariamente mais sensíveis à música, podendo esta modalidade artística contribuir para seu crescimento cognitivo e intelectual. O desenvolvimento da fala, leitura e escrita, próprios dessa fase educacional, bem como a utilização de músicas infantis fazem parte desse processo, tornando-o um prazer, tanto para quem ensina, quanto para quem prende. A criança especial é uma criança igual às outras.