Introdução: Com o envelhecimento, a pessoa apresenta alterações fisiológicas, próprias do processo, e assim, torna-se mais susceptível à internação. Idosos hospitalizados por estarem em um ambiente desconhecido e utilizar a polifarmácia apresentam maior vulnerabilidade a quedas. Avaliar o risco de queda ou identificar o paciente em risco é um componente necessário de qualquer programa de prevenção de quedas. Objetivos: identificar o perfil sócio demográfico dos idosos hospitalizados que fazem uso de medicamentos que aumentam o risco de quedas correlacionando-os com a Fall Risk Score de Downtown. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, de caráter quantitativo e corte transversal. Estudo realizado nas unidades de clínica, cirúrgica e infecto de um Hospital de Ensino. Foram inclusos, idosos acima de 60 anos que estavam hospitalizados, e excluídos idosos que apresentaram uma baixa pontuação de acordo com o MEEM. Foi aplicado um instrumento de coleta de dados. O desenvolvimento da investigação norteou-se na Resolução nº. 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, bem como o da Resolução COFEN-311/2007. Resultados: a maioria é do sexo feminino, casado, escolaridade básica, possuem 60 à 71 anos de idade. Foi identificado que 98 idosos faziam uso de medicamentos considerados fatores de risco de quedas, e que através da Fall Risk Score destacaram-se alto risco para a ocorrência desse evento. Conclusões: as quedas estão ligadas diretamente aos indicadores de segurança do paciente, torna-se necessário avaliar os fatores de risco na população e realizar estratégias que auxiliem na prevenção para manutenção da saúde do idoso hospitalizado.