O prolongamento da vida sexual somado a avanços tecnológicos tem refletido em práticas inseguras por parte da população idosa, possibilitando um aumento significativo de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre eles. Este estudo objetiva expor a necessidade de um processo de preparação por parte dos profissionais de saúde, para que possam desenvolver estratégias específicas a cerca da realidade dos idosos e da naturalidade sexual desses indivíduos. Esta pesquisa foi desenvolvida a partir de uma revisão bibliográfica, nas bases de dados Lilacs e SciELO, bem como publicações oficiais do governo brasileiro e de órgãos das Nações Unidas, entre os anos de 2013 a 2017. De 37 artigos encontrados, 08 foram incluídos por preencher aos critérios. Três eixos temáticos principais foram identificados: envelhecimento contemporâneo (12), envelhecimento populacional na América (3), doenças sexualmente transmissíveis em idosos (14). Em síntese, o prolongamento da vida é uma conquista que beneficia toda a sociedade, à vista disso compreendemos que o envelhecimento tem que proceder paralelamente com a qualidade e a necessidade desses indivíduos para que tal conquista possa ter um significado. A sexualidade na terceira idade ainda é caracterizada por conceitos errôneos por parte dos próprios idosos, familiares e pelos profissionais de saúde. Concluiu-se que com o aumento da população idosa, também houve um crescimento significativo das IST, evidenciando que muito se fez a fim de proporcionar facilidades para o prolongamento sexual, no entanto, pouco foi feito em informação preventiva direcionada às pessoas idosas.