INTRODUÇÃO: A expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando devido à queda das taxas de mortalidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de idosos passou de 9,8% em 2005 para 14,3% em 2015. Uma patologia muito comum entre eles é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), assim como o Diabetes Mellitus (DM); corriqueiramente doenças concomitantes. A HAS é a mais frequente das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) e o principal fator de risco para complicações cardiovasculares. Devido à alta incidência dessas doenças, justifica-se uma maior atenção a essas patologias, com objetivo de alertar aos profissionais sobre a necessidade de intensificação do cuidado. METODOLOGIA: O presente trabalho foi feito através de uma pesquisa documental com registos manuscritos e eletrônicos de uma ILPI em Maceió - AL, foram colhidos dados dos idosos hipertensos e diabéticos, subdividindo-os em 6 grupos a fim de facilitar a análise: homens/mulheres hipertensos (as); homens/mulheres diabéticos (as); homens/mulheres hipertensos (as) e diabéticos (as). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em um universo de 26 mulheres e 50 homens com idade média de 79 anos, tem-se: entre as mulheres, 57,7% são hipertensas; 23% são hipertensas e diabéticas e 30,7% são diabéticas, sendo que destas 25% são somente diabéticas e 75% são hipertensas e diabéticas. Já a respeito dos homens, 50% são hipertensos; 18% são hipertensos e diabéticos e 24% são diabéticos, sendo destes 25% somente diabéticos e 75% hipertensos e diabéticos. Tais dados refletem o alto índice dessas comorbidades no público feminino, bem como a grande prevalência das duas patologias associadas, o que chama a atenção dos profissionais para um cuidado mais eficaz e de forma multiprofissional, a fim de prevenir os agravos dessas doenças. CONCLUSÃO: O perfil dos idosos vivendo nessa ILPI demonstra alta prevalência de DCNTs, que podem estar relacionadas a fatores fisiológicos da senescência, assim como ao padrão de vida dos usuários. Tais patologias acometem grande parcela da população idosa e trazem consigo comorbidades, que se apresentam de formas diversas. Dessa forma, o conhecimento desses indicadores permite a formulação de estratégias direcionadas à melhoria da qualidade de vida e da assistência aos idosos institucionalizados.