Artigo Anais V ENLAÇANDO

ANAIS de Evento

ISSN: 2238-9008

“NÃO TEMOS RECONHECIMENTO NENHUM”: DESVALORIZAÇÃO E PRECARIEDADE NO TRABALHO ARTESANAL DE MULHERES

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Publicado em 26 de novembro de 2017

Resumo

Este texto é um recorte da pesquisa de doutorado defendida em 2015. Os escritos aqui apresentados busca problematizar a questão do trabalho artesanal realizado no município de Resende Costa, ali a grande maioria das pessoas sobrevivem da tecelagem manual. Neste lugar tem um dito popular que foi ouvido muitas vezes durante a pesquisa empírica: “Em Resende Costa em todas as casas existe um tear”. Nesse sentido, a economia deste município gira em torno das 98 lojas de artesanato. A metodologia da investigação teve como base a pesquisa participante e a metodologia feminista. Como técnicas de pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, observação participante e diário de campo. A análise dos dados foi embasada na hermenêutica feminista. Entre os resultados encontrados constatamos que as mulheres ensinaram os homens a tecer, e estes passaram então a fazer um trabalho que antes era quase que exclusivamente das mulheres. Fica a pergunta: homens e mulheres então tecem lado a lado? Compartilham da mesma dificuldade? A empiria nos mostrou que não: Enquanto a batalha das mulheres é travada conciliando trabalho domestico, cuidado de filhos e filhas, os homens, em grande maioria, trilham um caminho bem diferente. Aqui tencionaremos as relações entre os sexos na tecelagem manual e a desvalorização e precariedade do trabalho desenvolvido entre as montanhas de Minas Gerais.

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