Reconhecendo a importância do aperfeiçoamento das habilidades e capacidades motoras na primeira e
segunda infância, o objetivo deste artigo é investigar de que forma as relações de gênero influenciam nesse
processo.
De forma geral a justificativa de que homens e mulheres são biologicamente diferentes surge sobre a
perspectiva que meninas e meninos possuem suas características distintas e imutáveis, durante o processo de
crescimento e desenvolvimento motor na primeira e segunda infância essas características não se diferem,
exceto quando se trata de aspectos mecânicos ou hereditários.
Para que não haja uma desigualdade no processo de evolução das capacidades e habilidades motoras é
preciso possibilitar vivencia e experiências corporais para além das determinações de gênero, pois este
aperfeiçoamento ou dificuldades não são restritas ao feminino ou masculino são construções da sociedade.