A língua Inglesa assumiu o status de língua internacional (PENNYCOOK, 1994) em função de sua ampla difusão no mundo (CRYSTAL, 1997), e como consequência, um enfoque comunicativo do texto está sendo exigido. Em consonância com a proposta dos PCNs - Língua Estrangeira, os autores de livros didáticos inserem textos a fim de serem trabalhados em sala de aula. Porém, ao contrário do que orienta tais parâmetros, o enfoque que vem sendo dado é predominantemente estrutural, com ênfase na gramática normativa. E é nesse contexto que Halliday & Matthiessen (2004) vêm propor uma teoria linguística concebida a partir de uma abordagem descritiva, baseada tanto na forma quanto no uso linguístico e que pretende analisar o sistema da língua e suas funções. Objetivando apresentar uma alternativa produtiva para a abordagem do texto na sala de aula de inglês no Ensino Médio, coletamos textos em um livro didático adotado nas escolas de uma cidade do Rio Grande do Norte, e, em seguida, os analisamos, a partir dos pressupostos teóricos da Gramática Sistêmico-Funcional. Assim, observamos que, além de considerar os aspectos gramaticais ao analisar os processos e seus participantes, o modo oracional e o tema, a LSF também contemplou o uso, desvendando os significados em relação às estruturas do texto. Argumentamos que, a partir dessa teoria, os alunos poderão ter contato com um direcionamento pragmático que considere tanto aspectos estruturais quanto sociais da língua inglesa.