MEMÓRIA E SABERES DE PESSOAS IDOSAS: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA EM ESPAÇO INFORMAL
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Neste espaço inclusivo houve o resgate e a valorização de suas memórias por meio de músicas, objetos escolares e cotidianos, dramatizações e contação de histórias. Considerou-se a participação dos idosos(as) neste espaço como forma de aprendizagem continuada, inclusiva e intergeracional. Em termos da capacidade de gestarem a própria vida nas interações cotidianas o estatuto nacional lhes assegura a liberdade em respeito com dignidade advinda da sociedade e instituições que dela fazem parte, a exemplo do seu reconhecimento estatal como “pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais” (Art. 10). A liberdade nesta discussão adquire um sentido de educação continuada haja vista que a pessoa idosa, embora possua uma vasta experiência em suas histórias de vida, insere-se num projeto macro de desenvolvimento inacabado (Freire, 1987), portanto, devendo ser respeitado enquanto sujeito com liberdade de continuar incluído na sociedade. Com estas considerações entende-se que a pessoa é capaz de continuar aprendendo na vida social, sobretudo, numa sociedade ‘sacudida’ por constantes mudanças socioculturais no aspecto da comunicação midiática e informação das tecnologias móveis. Ao considerar, especialmente, o público corrente na escola como “aprendizes da cidadania” a proposta da educação inclusiva permite não apenas o ensino de práticas inclusivas proativas, mas o seu exercício nas interações intergeracionais, desta forma, tal proposta dialoga com saberes e fazeres dos diferentes sujeitos etários no espaço escolar. As práticas inclusivas ensinadas e vivenciadas no espaço escolar são protagonizadas nos espaços sociais em suas especificidades contextuais no exercício cidadão do respeito ao outro, neste sentido, a escola exerce uma função social inclusiva ao construir uma “sociedade mais justa e igualitária” (Paulon, 2005). 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