O trabalho teve como objetivo compreender como os espaços não formais da comunidade do Aninga/ Parintins podem contribuir no Ensino de Ciências. Discute acerca dos espaços não formais e sua contribuição para a construção do conhecimento científico, precisamente em comunidades ribeirinhas onde o ambiente é permeado por uma diversidade de recursos naturais, onde a criança mantem uma relação direta devido às suas experiências. Fundamentamo-nos em autores como: Rocha e Terán (2010), Barreto (2005), Dutra (2013), Fraxe (2007) entre outros. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e por se tratar de pesquisas com crianças adotamos o método etnográfico. Os sujeitos foram dez crianças na faixa etárias de 10 a 11 anos e a professora da turma. Os dados foram construídos por observação participante com registro no diário de campo, gravador de voz e análise de desenhos. Conclui que as crianças formam conhecimentos científicos por meio dos espaços não formais de sua comunidade.