Durante décadas o ensino de ciências foi pensado para a formação do aluno enquanto pretenso cientista, com isso privilegiou-se o acúmulo de conhecimentos científicos e a reprodução de experimentos realizados por cientistas. Nesse contexto, a avaliação realizada pelos professores é baseada na vertente “medição” da aprendizagem do aluno, ou seja, avaliar o quanto de conhecimento científico o aluno conseguiu memorizar para o momento da prova. Sob a ótica desta discussão, o presente trabalho visa identificar as concepções de um grupo de professores de ciências com relação ao que avaliar no ensino de ciências. Para isto, a pesquisa seguiu uma abordagem qualitativa, utilizando entrevistas como instrumento de coleta de dados e a análise de conteúdo destas foi direcionada pela pergunta chave: O que avaliar? Os resultados obtidos evidenciaram que os professores privilegiam a verificação da aquisição de conteúdos por parte dos alunos, este modelo de avaliação é considerado como somativa.