A abordagem do presente estudo diz respeito à vida sexual dos idosos, tendo em vista que a temática ainda é algo pouco mencionada e dialogada pelos profissionais de saúde, e até mesmo pelos próprios idosos, que se intimidam diante do tabu, deixando de exercer a prática sexual pela repressão da sociedade. Uma vez que, esse ato de relacionar-se sexualmente na terceira idade acontece de forma mais complexa, devido às alterações fisiológicas e psíquicas. Todavia, esse envolvimento de amor, afeto e contato físico estabelece um vínculo de laços prazerosos que precisa ser dialogado no decurso de todas as etapas da vida. Com objetivo de conhecer a prática sexual da população idosa, observando condições que intervém do contato íntimo e sexual do homem e mulher quando estão na terceira idade, identificando as situações desenvolvidas para continuidade ativa, reconhecendo as insatisfações, como a menopausa, a disfunção erétil, a rotina, à ausência de parceiros, a cultura sexo. Levando em consideração o envelhecimento enfrentado positivamente, a prática sexual que aceita, religião e a educação, pois estes são responsáveis pela influência do não exercício da prática sexual. Devendo ser encorajado por meio de estímulo visual, carícias e afeto, a atividade sexual continua sendo exercida caso o próprio idoso e o parceiro tenham condições físicas e mentais para permanecer executando. Visto isso, a sexualidade perdura em construção no decorrer do trajeto do ser humano, e em face deste processo, o enfermeiro deve exercer o papel de educador, incluindo o ensino em saúde no ambiente de atuação profissional, no que se refere à educação sexual.