A Educação Especial se destina a alunos com deficiência física, deficiência mental, alunos com surdez, cegueira, baixa visão, surdo, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Nesse sentido, este artigo descreve um estudo de caso, e como forma de aprofundarmos essa unidade individual e conhecer os aspectos do processo de inclusão de uma aluna com deficiências múltiplas, na disciplina de química em uma sala comum de 9º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Pública da cidade de Soledade-PB, o objetivo foi diagnosticar as dificuldades enfrentadas por uma aluna com deficiências múltiplas em relação ao Ensino de Química como também analisar os alcances e limites de sua professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), para atingir os objetivos propostos, utilizamos como instrumento de coleta de dados, entrevistas semi-estruturadas a fim de compreender como vem sendo desenvolvido o processo de ensino e aprendizagem nesse espaço escolar de AEE. Os resultados apontam que a realidade inclusiva baseia-se na valorização da diversidade humana e no respeito à individualidade necessários nas práticas escolares orientadas pela perspectiva inclusiva. Apesar da preocupação com as pessoas com necessidades educacionais especiais, ainda estamos avançando para uma sociedade fundamentada nos ideais da inclusão. As dificuldades estão relacionadas ao preconceito, a falta de recursos, serviços, equipamentos e materiais, bem como sua manutenção. Nesse sentido, acreditamos que, por meio de estudos como esse, é possível contribuir para a valorização das competências, habilidades, criatividade e potencialidades, tanto por parte dos alunos com necessidades especiais quanto por parte dos professores envolvidos nessa prática escolar.