Este artigo aborda a Síndrome da Alienação Parental e seus efeitos em crianças e adolescentes, através de uma análise da atuação da escola nesses casos e como ela pode servir de agente preventor dessa síndrome, contribuindo, dessa forma, com a vida das crianças envolvidas em tal processo. Participaram da pesquisa, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e assegurados pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, 4 psicólogas escolares de instituições da rede privada de ensino da grande Natal/RN, as quais responderam a entrevistas semi-estruturadas, que posteriormente foram submetidas à Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados evidenciaram cinco categorias empíricas: Escola e separação conjugal; Desempenho Escolar; Alternativas da Escola para a Queda do Desempenho Escolar; Escola e Alienação Parental; e Reação da psicologia escolar diante da Alienação Parental. Os Resultados destacaram a importância da escola investigar as mudanças comportamentais dos alunos, se elas são provenientes de problemas emocionais ou de aprendizagem, para, a partir disso, desenvolver práticas de inclusão dessas crianças dentro do ambiente escolar e além disso levantar questões a respeito da história de vida desse aluno, com o intuito de “combater” a Alienação Parental antes que ela se instaure, tornando-se uma Síndrome da Alienação Parental (SAP) e destacado também que muitos desafios ainda precisam ser superados para transformação desse cenário, visto que, para ocorrerem mudanças nesse sentido, é importante uma maior participação da escola de forma inclusiva, assim como o desenvolvimento de novas estratégias para compreender melhor os novos contextos da contemporaneidade em que os alunos podem estar inseridos.