É importante que as pessoas contem com oportunidades para adquirir conhecimentos, habilidades e crenças que vão incrementar sua autodeterminação, definida como processo educativo que capacita o indivíduo a viver de forma independente. No caso de pais de deficientes intelectuais, seus filhos podem ter capacidades necessárias para chegar à autodeterminação, mas não lhes propiciam oportunidades para desenvolvê-las. Assim, questionamos: quais as percepções dos pais de adolescentes, entre 15 e 18 anos, deficientes intelectuais moderados sobre que atitudes suas contribuem para o desenvolvimento da autodeterminação de seu filho? O objetivo deste trabalho é expor e discutir criticamente os dados preliminares de nossa pesquisa, que tem como objetivo geral analisar as percepções dos pais e mães sobre a autodeterminação de seus filhos adolescentes ente 13 e 18 anos, com deficiência intelectual moderada. Como objetivos específicos temos identificar as percepções de pais e mães sobre a autonomia, crenças de eficácia e autoconsciência de seu filho adolescente entre 13 e 15 anos e entre 16 e 18 anos, com deficiência intelectual moderada e Comparar as percepções de pais e mães sobre a autonomia, crenças de eficácia e autocontrole de seu filho adolescente entre 13 e 15 anos e entre 16 e 18 anos, com deficiência intelectual moderada. Utilizamos como instrumento para coleta de dados uma entrevista semiestruturada, que tem como base a escala de autodeterminação. Os dados serão analisados através da análise de conteúdo.A apresentação da metodologia que inclui uma amostra piloto permite refletir sobre dados suplementares aos conhecimentos ancorados por outros autores, em relação às atitudes dos pais que contribuem para o estabelecimento de comportamentos autodeterminados.