O processo de colonização do território, o qual atualmente corresponde por Brasil e América foi marcado pelo impacto do encontro de dois mundos distintos. Tínhamos de um lado os nativos e do outro os europeus. Sendo assim, no período inicial da colonização tivemos o processo de dominação dos indígenas, que nos foi narrado e mexe com nosso imaginário a partir da superioridade do homem branco que em pouco tempo conseguiu dominar todos esses povos. Neste sentido, esse artigo visa analisar, segundo novas pesquisas, o processo de colonização a partir da visão dos nativos, e quais elementos desses estudos podemos levar para nossas aulas no ensino de história, a fim de darmos visibilidade ao ensino indígena no currículo de história. Para estruturação de nosso texto optamos metodologicamente partir de referenciais bibliográficos, problematizando como que esses estudos se tornam essencial em uma aula de história que prioriza a inclusão e a diversidade. Desta forma, somos guiados pelos estudos de Almeida (2010), que aborda as produções historiográfica em torno da temática indígena, junto com Raminelle (2009), a qual discute a relevância das alianças dos nativos com os conquistadores, além do Restall (2011), que apresenta alguns mitos das conquistas espanholas.