O presente artigo vem relatar o resultado de uma pesquisa realizada no mês de agosto, na Escola Municipal Tertuliano Maciel no bairro do Ligeiro, município de Queimadas, com alunos de uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental. O objetivo se deu em forma de intervenção colaborativa, onde foi apresentada e trabalhada pedagogicamente a literatura infantil como uma metodologia inclusiva que pode ser utilizada em sala de aula, proporcionando aos alunos uma reflexão crítica acerca das pessoas com deficiência. A linha metodológica utilizada foi a pesquisa ação, onde através da docência em sala de aula foi possível estabelecer vínculo com os alunos da turma pesquisada e nos possibilitou uma experiência única, modificando nossa forma de ver e pensar a educação inclusiva e comprovando que a integração do aluno com deficiência é possível, independente de suas características ou limitações. O trabalho teve como culminância uma produção coletiva realizada pela turma com o título: “Isadora, a menina superpoderosa”, produzida a partir de situações em que as crianças puderam refletir sobre a inclusão das pessoas com deficiência e elencaram formas de respeitar e conviver harmoniosamente num ambiente de diversidade como a escola. A atividade foi pensada de modo que o/a personagem se encaixasse dentro do contexto de exclusão social, fosse por uma característica pessoal, ou por sua condição física. Durante a escrita coletiva, os alunos levaram em consideração seu conhecimento prévio sobre outras histórias contadas em sala de aula e incorporaram à história, fatos e emoções vivenciados pelas próprias crianças. A relevância deste trabalho está na contribuição do debate sobre o tema enfocado, uma vez que a literatura infantil proporciona aos alunos uma vivência maior e mais participativa em relação a inclusão das pessoas com deficiência no ambiente escolar, redimensionando a socialização escolar e favorecendo o desenvolvimento humano.