Este trabalho aborda os conceitos da educação inclusiva, da pessoa com deficiência e de bullying, promovendo uma reflexão sobre o papel do professor no combate ao bullying na educação especial, ou seja, na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva. Nosso objetivo consiste em apontar como as contribuições de Vigotski, relacionadas à ideia das interações sociais como fator significativo no desenvolvimento da criança, contribuem para fundamentar a prática educativa, através da mediação dos professores, em vista do princípio da inclusão. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual dialogaremos com as obras de Vigotski e autores que se remetem às obras deste teórico, bem como com alguns autores que abordam a questão da inclusão educacional, da pessoa com deficiência, da formação de professores e do bullying escolar. O resultado desta reflexão aponta que o professor é um importante agente do processo de combate ao bullying na educação inclusiva, ao realizar as mediações necessárias, através de vários instrumentos de ensino e práticas pedagógicas adequadas que propiciam a criação de um ambiente mais democrático. A escola regular pode consistir num ambiente favorável à inclusão de alunos com deficiência, para tanto, requer-se que o professor esteja preparado para atuar nesse contexto, sendo um profissional pró-ativo, visto que ele é um dos agentes que possibilita a aprendizagem ao atuar na zona de desenvolvimento proximal, conduzindo seus alunos ao desenvolvimento.