A Dificuldade de Aprendizagem e a Deficiência Intelectual são dois parâmetros distintos que muitas vezes se confundem no ambiente escolar. Dessa forma, as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula por vezes acabam sendo incorretas, ocorrendo, assim, a exclusão ou mau acompanhamento do aluno que apresenta possíveis diagnósticos. Portanto, este trabalho teve como objetivo apresentar a grande contribuição dos jogos, atividades e brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, linguístico e físico-motor dos educandos, bem como a sua utilização para o desenvolvimento de conteúdos curriculares, levando a informação e orientação aos pais, educadores, escola e comunidade, tendo em vista que as diferenças de ideias, opiniões e níveis de compreensão enriquecem o processo, tendo como foco principal o bem estar físico, emocional e intelectual desses educandos. A metodologia utilizada foi baseada em uma pesquisa teórica de busca bibliográfica a partir de estudos em artigos e livros científicos sobre a temática abordada, além do uso da Observação Participante, tendo como principais autores Piaget, Vygotsky, Ajuriaguerra e David Ausubel. Para eles, os métodos pedagógicos favorecem no processo cognitivo, afetivo, social, moral, linguístico e físico-motor, propiciando o acesso ao conhecimento através da vivência, da troca, da experiência, de uma educação mais lúdica e significativa. Percebeu-se a importância de que as práticas de ensino propiciam o desenvolvimento de todos, fazendo com que os educandos não desenvolvam baixa expectativa em relação à sua aprendizagem, mas que, inseridos nesse processo de ensino-aprendizagem, sejam estimulados, amados, aceitos e tratados com igualdade, tendo em vista que cada um apresenta uma maneira diferente de construir conhecimento, sendo o educador o mediador de suas competências e habilidades, onde os limites e possibilidades de cada um devem ser respeitados e valorizados.