O presente artigo busca apresentar os possíveis caminhos para se trabalhar com inclusão digital, na educação, começando por introduzir os professores dentro das novas tecnologias, com a possível proposta de apresentar-lhes ferramentas digitais, que possibilitem uma melhor compreensão do desenvolvimento cognitivo do aluno e assim permita as transformações necessárias ao plano de aula do professor, ampliando suas possibilidades didáticas. É sob uma compreensão ingênua, mas necessária que acreditamos que não há nada nas novas tecnologias que não possa ser desvelado, e que toda essa revolução tecnológica tem muito a auxiliar no processo educacional, dentro e fora dos espaços escolares, cabendo a nós professores promover as mediações necessárias para não apenas, a apropriação, mas possivelmente a produção dos instrumentos tecnológicos que se tornarão ferramentas de apoio no processo de ensino-aprendizagem. Considerando a revolução de idéias e valores que permeiam os nossos espaços escolares, o presente artigo busca uma abordagem qualitativa descritiva na construção de oficinas de aprendizagem para os professores, nas quais haverá o levantamento das expectativas dos professores e alunos em sala de aula, quanto ao uso das novas tecnologias. A metodologia utilizada tem aporte teórico nas pesquisas referentes a Cultura, Tecnologia e Formação docente, além de considerar os caminhos percorridos através do desenvolvimento cognitivo. O principal objetivo desse trabalho é discutir a construção das oficinas de aprendizagem, como cenários de conhecimento, compreensão, apropriação e possivelmente produção das ferramentas digitais necessárias ao aprimoramento do professor e de sua práxis educativa coletivo.
Palavras-chave: Inclusão digital, Desenvolvimento cognitivo, Práxis Educativa Coletivo.