O presente artigo pretende trazer algumas considerações sobre a Identidade e sua construção, a partir de um entendimento do conceito de Infância e suas particularidades. Tem como objetivo tentar mostrar como a identidade é construída socialmente e historicamente, e como ela se manifesta na vida do indivíduo seja menino/a. Alguns mestres relatam que dentro do universo escolar, essas manifestações são mais frequentes, às vezes a criança já revela algumas escolhas, mesmo que de maneira inconsciente, sejam brincadeiras de cunho “feminino ou masculino”, ou mesmo nas escolhas por relacionar-se. Algumas atitudes já despertam entre os colegas, comentários pejorativos e ações duvidosas, é neste momento que o professor mediador precisa intervir para que essas atitudes não cause na criança um trauma maior, pois eles já estão passando por uma fase de muitas descobertas. Utilizei como instrumento metodológico a pesquisa qualitativa, realizando leituras bibliográficas para um melhor embasamento teórico. Na pesquisa qualitativa é possível interar-se com o objeto, desvendando e desbravando caminhos, até chegar à meta pretendida. Sabemos que vivemos em uma sociedade multifacetada e plural, portanto discutir sobre identidades/conceitos é uma possibilidade de contribuir para uma melhor compreensão no que concerne a uma construção identitária do sujeito, que interfere nas relações sociais estabelecidas, quando nos referimos a Infância. Desta forma, discutir sobre identidades de gênero, é de fundamental importância para romper tabus ainda presentes e constantes em muitos espaços, em destaque o ambiente escolar. Para tais fundamentações li os seguintes teóricos: Ariés (1981); Bernardi (1985); Corsaro (2003); Kramer (2002), Louro (1997); Scott (1990), dentre outros.