O estudo em tela, mostra a importância da comunicação parental para a pessoa surda. No entanto, o laboratório onde se coletou os dados foi uma família e aluno surdo matriculado na sala de recurso multifuncional – SRM. Este por sua vez aos 21 anos de idade, nunca frequentou a escola por tanto não fora alfabetizado na L1 (Língua Brasileira de Sinais) nem na L2 (Língua Portuguesa). A pesquisa se deu pelo fato da comunicação ser fator de queixa dos familiares como ponto motivacional da agressividade do surdo em algumas situações com relação aos seus familiares. Nos dias de atendimento, o professor tinha dificuldades em manter uma comunicação com o surdo e fazer com que ele compreendesse os dias de atendimento já que o surdo mesmo quando não havia atendimento vinha até a escola para saber da própria professora. Diante da necessidade em se estabelecer uma comunicação para explicação dos dias de atendimento foi organizado um horário adaptado para que o surdo ao vir ao atendimento compreendesse o dia em que ele deveria retornar ao atendimento. O estudo revelou que através das adaptações diante da realidade e compreensão do surdo tanto a família como escola podem manter uma comunicação com a pessoa surda. Este trabalho deixa uma condição para que outros pesquisadores possam adentrar neste assunto, levando aos interessados na temática em questão uma reflexão e compreensão da importância da comunicação para a pessoa surda.